Execução

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O ensaio com o pressiómetro de Ménard (PMT) é essencialmente um ensaio de carga in situ, realizado após a pré-furação.

O procedimento de ensaio consta fundamentalmente na introdução da sonda no furo de sondagem às cotas desejadas, onde posteriormente são executados incrementos de pressão de gás, com um diferencial de pressão que se relaciona com a profundidade de execução do ensaio. Daqui resultam variações na unidade de controlo de volume devido à deformação da cavidade cilíndrica do furo.

A deformação é registada ao fim de 30 e 60 segundos, após o início de cada incremento de pressão, ao fim de 60 segundos é realizado um novo incremento de pressão.

Com estes resultados é possível traçar uma curva pressiométrica a partir da qual se procede ao cálculo dos diversos parâmetros de ensaio.

 

Fase de pré-ensaio

 - Furo de sondagem

 

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Figura 1 - Execução do furo de sondagem com método rotativo


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 - Reconhecimento do solo:

   Para a realização deste ensaio é necessário o prévio conhecimento do tipo de solo a ensaiar de modo a definir os incrementos de pressão   aplicados em função do tipo de solo e sua correspondente pressão limite estimada (Tabela 1). Cada incremento de pressão é definido como     1/10 da pressão limite tabelada.

 

Tabela 1 - Pressão limite do solo estimada (Briaud, 1992)

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 - Calibrações

    No início e no fim de cada ensaio é necessário proceder à calibração da sonda e do sistema, de modo a poder descontar a inércia da membrana aos resultados obtidos no ensaio. Estas calibrações permitem então determinar a resistência intrínseca à membrana e verificar as perdas de energia no sistema (unidade de controlo, tubagem e sonda).


Fase de ensaio

 

   Na prática a pressão limite é um valor que corresponde ao dobro do volume inicial da cavidade. Até esse valor devem garantir-se os incrementos de carga e registarem-se os valores de variação de volume a 30s e a 60s.

   O espaçamento normal entre ensaios varia entre os 100 cm e os 150 cm.


Fase de conclusão do ensaio

 

Registos de Campo

Durante o processo é necessário um registo d

e campo (Figura 2), o qual deve conter:

 

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Figura 2 -  Exemplo de um registo de campo para o pressiómetro de Ménarde.