Campos de aplicação dos ensaios in situ

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As escolhas dos tipos de ensaios in situ a adoptar são normalmente condicionadas pelos custos que estes podem acarretar e pela complexidade de processos de funcionamento, facto que por vezes leva a parte interessada a optar por um método de ensaio menos dispendioso, mais rápido e menos complexo. No entanto existe outro factor determinante para escolha do método de ensaio adequado, que é o tipo de solo em que se vai trabalhar e os parâmetros pretendidos.

Cada ensaio tem de ser o indicado para o tipo de solo em estudo de forma a obter os parâmetros pretendidos com menor erro e maior fiabilidade possível. Em situações em que um único ensaio não é suficiente recorre-se a combinação de ensaios e a correlação de parâmetros.

Pelo quadro 1 é possível observar os campos de aplicação para cada ensaio in situ e o seu potêncial de aplicação que vai desde alto a inapropriado, é possível ainda deduzir que a maior parte dos ensaios pode ser utilizada em argilas e sile com alto grau de aplicação, e para o cascalho apenas os ensaios DPs, SPT e PMT pode ser ultizado com grau de aplicação moderado. Pode-se dizer ainda que o FVT um o método de ensaio apenas útil no estudo de solos argilosos, principalmente argilas moles.


Quadro 1- Campos de aplicação dos ensaios in situ

Tipo de solo

Cascalho

Areia

Silte

Argila

Solta

Densa

Mole

Dura/Rija

SPT e DPs

2 a 3

1

1

2

3

3

PLT

4

1

1

1

1

1

FVT

4

4

4

3

1

2

CPT (Mec)

2 a 3

1

2

1

1

2

CPT (Elect)

3

1

2

1

1

2

SCPTu

3

1

2

1

1

2

PMT

2

2

1

1

1

1

SBPT

3

2

2

1

1

1

DMT

3

1

2

1

1

2

Potêcial de aplicação 1: Alto; 2: Moderado; 3: Limitado; 4: Inapropriado

Fonte: in Nuno Cruz PhD, 2010

 

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