Execução

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Execução


1) Preparação do furo de sondagem:

  • Perfuração até à camada argilosa a cerca de 0,5m da cota a ensaiar;
  • O furo de sondagem deve ser cuidadosamente limpo, à cota de execução do ensaio, com equipamento adequado para não perturbar o solo a ensaiar;
  • No caso de ensaios realizados abaixo do nível freático, o nível de fluído de circulação na sondagem deverá manter-se sempre acima do nível freático natural.

2) Instalação do equipamento:

  • Posicionar o “torpedo” no fundo do furo de sondagem, enroscando sucessivamente as varas exteriores, e cravá-lo até à profundidade do primeiro ensaio. Fixar as varas exteriores, impedindo a sua rotação;

Imagem3Figura 1 - Posicionação do torpedo no furo de sondagem

  • Apertar firmemente todas as ligações entre varas interiores, inserindo-as nas varas exteriores;

Imagem4Figura 2 - Varas Exteriores

  •  Cravar o molinete no interior do maciço inalterado em cerca de 0,5 m, aplicando uma pancada leve na haste sextavada, desprendendo a mola de travamento, e depois exercendo pressão manualmente no topo do conjunto de varas interiores.
  •  Encaixar o equipamento de medição no adaptador garantindo que o mesmo se encontra solto. Fixar o dispositivo às varas por meio de três parafusos existentes na base.

Imagem5Figura 3 - Encaixamento do equipamento de medição no adaptador

  •  O ensaio deverá iniciar-se apenas 2 minutos após a cravação do molinete, não devendo estender-se este tempo de espera além de 5 minutos;
  • Iniciar o movimento de rotação através da acção da manivela, a uma velocidade de 0,1° a 0,25° por segundo;
  • Registar os valores observados no equipamento de medição de 15 em 15 seg, correspondentes a uma rotação de 3º;

Imagem6
Figura 4 - Folha de registo de valores

  • Após a obtenção do valor estabilizado (a seguir ao de pico), rodar rapidamente o molinete num número mínimo de 10 voltas da manivela, após o que se reinicia novamente o ensaio seguindo novamente os passos anteriores até atingir um valor estabilizado (valor residual).
                                                                   Tabela 1 - Dados a ter em conta durante o ensaio SPT

Velocidade de inserção no solo junto do ponto a ensaiar

<20 mm/s

Profundidade de inserção (método de cravação)

>5D

Profundidade de inserção (método de pré-furação)

>5 x Diâmetro do furo

Distância mínima vertical entre ensaios

0,5 mm

Intervalo de tempo entre a inserção e o ensaio

2 a 5 minutos

Velocidade de rotação do molinete

6°/min a 12°/min

 

Em síntese tem-se:

Imagem7Figura 5 - Execução do ensaio FVT

 

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